Na sequência dos fóruns realizados pelo PSD Nacional "Fórum da Verdade", onde são abordados de forma transversal os verdadeiros problemas que preocupam os portugueses. No seguimento do anterior fórum "Segurança: direito das pessoas, dever do Estado" a 26 de Março, que decorreu em Setúbal. Foi publicado o resumo da sessão dedicada ao tema “Velhos e novos pobres: a solidariedade a quem precisa” em Lisboa, a 2 de Março, que teve início dos trabalhos com o visionamento de um vídeo onde Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, defende que é preciso “desde já canalizar recursos para as instituições de solidariedade social”, e que “se deve acarinhar as redes de solidariedade da Sociedade Civil”.
Para além disso, nas suas palavras, o combate à pobreza não pode ser feito através da criação de novos subsídios “ que só perpetuam a dependência”, mas sim “pelo centrar da actuação em políticas que criem oportunidades de intervenção, e que complementem, como é desejável, a acção do Estado”. Na óptica do PSD, segundo a sua líder “a actual situação de emergência social pode levar a que se abdiquem de alguns investimentos públicos para afectar recursos aos casos mais prementes “.
Este fórum contou com a moderação de Leonor Beleza que aproveitou para lembrar, por seu lado, que a pobreza é “o ponto de onde podemos ver as coisas de uma forma mais grave”, e que hoje “ nesta situação de emergência social não se trata de debater as dificuldades de carácter estrutural, mas sim de acorrer aos problemas mais graves”.
Para além da sua intervenção, contou com a presença dos seguintes oradores:
- "A pobreza não é pois um problema conjuntural mas sim intrínseco ao nosso modelo de desenvolvimento, e não é possível ser alterado com medidas avulsas e com um deficiente conhecimento da realidade" Manuel de Lemos (Presidente da União das Misericórdias Portuguesas);
- “há uma contradição enorme entre os pobres e os solidários, pois no dia em que os pobres acabarem, os solidários perdem o emprego” João César das Neves (Economista);
- “O Estado tem de perceber que a rede de proximidade não pode ser por ele criada, e esta é necessária por ser a única que chega à causa dos problemas e às pessoas” Maria José Nogueira Pinto (Ex-Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa).
“estas precisam de ser coerentes e transversais, e incluírem não só a solidariedade através da Segurança Social, mas passarem também pela saúde, educação, e políticas de habitação, emprego e de imigração”. Maria José Nogueira Pinto
Para além da sua intervenção, contou com a presença dos seguintes oradores:
- "A pobreza não é pois um problema conjuntural mas sim intrínseco ao nosso modelo de desenvolvimento, e não é possível ser alterado com medidas avulsas e com um deficiente conhecimento da realidade" Manuel de Lemos (Presidente da União das Misericórdias Portuguesas);
- “há uma contradição enorme entre os pobres e os solidários, pois no dia em que os pobres acabarem, os solidários perdem o emprego” João César das Neves (Economista);
- “O Estado tem de perceber que a rede de proximidade não pode ser por ele criada, e esta é necessária por ser a única que chega à causa dos problemas e às pessoas” Maria José Nogueira Pinto (Ex-Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa).
“estas precisam de ser coerentes e transversais, e incluírem não só a solidariedade através da Segurança Social, mas passarem também pela saúde, educação, e políticas de habitação, emprego e de imigração”. Maria José Nogueira Pinto
Sem comentários:
Enviar um comentário