terça-feira, 14 de abril de 2009

“Velhos e novos pobres: a solidariedade a quem precisa”

Na sequência dos fóruns realizados pelo PSD Nacional "Fórum da Verdade", onde são abordados de forma transversal os verdadeiros problemas que preocupam os portugueses. No seguimento do anterior fórum "Segurança: direito das pessoas, dever do Estado" a 26 de Março, que decorreu em Setúbal. Foi publicado o resumo da sessão dedicada ao tema “Velhos e novos pobres: a solidariedade a quem precisa” em Lisboa, a 2 de Março, que teve início dos trabalhos com o visionamento de um vídeo onde Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, defende que é preciso “desde já canalizar recursos para as instituições de solidariedade social”, e que “se deve acarinhar as redes de solidariedade da Sociedade Civil”.

Para além disso, nas suas palavras, o combate à pobreza não pode ser feito através da criação de novos subsídios “ que só perpetuam a dependência”, mas sim “pelo centrar da actuação em políticas que criem oportunidades de intervenção, e que complementem, como é desejável, a acção do Estado”. Na óptica do PSD, segundo a sua líder “a actual situação de emergência social pode levar a que se abdiquem de alguns investimentos públicos para afectar recursos aos casos mais prementes “.

Este fórum contou com a moderação de Leonor Beleza que aproveitou para lembrar, por seu lado, que a pobreza é “o ponto de onde podemos ver as coisas de uma forma mais grave”, e que hoje “ nesta situação de emergência social não se trata de debater as dificuldades de carácter estrutural, mas sim de acorrer aos problemas mais graves”.

Para além da sua intervenção, contou com a presença dos seguintes oradores:


- "A pobreza não é pois um problema conjuntural mas sim intrínseco ao nosso modelo de desenvolvimento, e não é possível ser alterado com medidas avulsas e com um deficiente conhecimento da realidade" Manuel de Lemos (Presidente da União das Misericórdias Portuguesas);

- “há uma contradição enorme entre os pobres e os solidários, pois no dia em que os pobres acabarem, os solidários perdem o emprego” João César das Neves (Economista);

- “O Estado tem de perceber que a rede de proximidade não pode ser por ele criada, e esta é necessária por ser a única que chega à causa dos problemas e às pessoas” Maria José Nogueira Pinto (Ex-Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa).

“estas precisam de ser coerentes e transversais, e incluírem não só a solidariedade através da Segurança Social, mas passarem também pela saúde, educação, e políticas de habitação, emprego e de imigração”. Maria José Nogueira Pinto

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