quarta-feira, 8 de abril de 2009

Nota de Imprensa

Abaixo transcrevo a seguinte nota de imprensa divulgada pelo Director de Campanha, Hernâni Espírito Santo, da Coligação "Pelo Futuro da Nossa Terra" à comunicação social.


"Há poucos dias, mais concretamente no passado dia 28 de Março, António Jorge Lopes, candidato à presidência da Câmara Municipal de Azambuja, teve oportunidade de, publicamente, sugerir uma maior preocupação na área da política social por parte da nossa Autarquia. E -lo de forma clara e objectiva: “Os nossos idosos que vivem com as suas parcas reformas agrícolas continuam a não encontrar na Câmara de Azambuja qualquer resposta para as suas dificuldades e para o aumento do custo de vida. O Dr. Joaquim Ramos foi capaz de gastar milhares e milhares de euros na criação da nova imagem do Concelho de Azambuja”. E, pondo o dedo na ferida, António Jorge Lopes adiantou: “O ainda presidente da Câmara foi e é incapaz de investir os mesmos euros na comparticipação de medicamentos para a nossa população mais idosa e mais necessitada. E em abono da verdade nem precisava de ser original. Bastava-lhe copiar as boas ideias dos presidentes das câmaras de Almodôvar e de Vila Real de Santo António”.

Curiosamente, ontem mesmo, e claramente “a reboque” da proposta pública do Dr. António Jorge Lopes, o Executivo Municipal aprovou um pacote de medidas na área social, das quais se destaca a “comparticipação nos medicamentos dos idosos com mais de 65 anos e dos portadores de doença crónica, cujo rendimento seja igual ou inferior a 300,00€/mês ou cujo rendimento per capita do respectivo agregado familiar seja igual ou inferior àquele valor, mediante a criação do Cartão Solidário”.

Obviamente, a Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra congratula-se pela aprovação de medidas que poderão responder aos anseios e necessidades dos mais desfavorecidos e orgulha-se das ideias do seu candidato Dr. António Jorge Lopes virem a ser adoptadas pela actual maioria. Como diz o provérbio... “mais vale tarde do que nunca”!

Porém, não podemos deixar de constatar que a precipitação com que o ainda presidente da Câmara Municipal fez aprovar este “pacote” de medidas, deixou a nu o desconhecimento que a actual maioria possui acerca da realidade do nosso Concelho, nomeadamente a incapacidade em quantificar o custo de tal medida e o desconhecimento do número exacto dos potenciais beneficiários da mesma.

Mas para além desse desconhecimento, esta Coligação constatou igualmente que a medida aprovada trata de forma igual o que tem de ser tratado de forma diferente. Ou seja: o preço dos medicamentos para tratamento de doenças crónicas é muito superior ao custo dos restantes medicamentos comummente tomados pela população idosa, pelo que o valor da comparticipação deveria ser distinto e a comparticipação ser maior na compra de medicamentos para portadores de doença crónica (por exemplo, doença de Parkinson e de Alzeihmer).

Por outro lado, e mais uma vez fruto da pressa e da irresponsabilidade política demonstrada, esta medida surge desenquadrada de uma verdadeira política integrada de apoio à Terceira Idade. Se não, como explicar que não se teve em conta o facto do Serviço Nacional de Saúde apenas comparticipar medicamentos para tratamento de doenças neurológicas quando prescritos por neurologista ou psiquiatra? É que se esses medicamentos forem prescritos pelo médico de família não existe a referida comparticipação. E como se sabe, no Centro de Saúde de Azambuja não existem consultas das especialidades de Neurologia e Psiquiatria... Mais uma razão para que nessas situações a comparticipação municipal ser superior àquela que ontem foi aprovada.

Não basta anunciar que se faz. É preciso saber como se faz!

É por isso que aqui estamos. É por isso que contamos consigo. É por isso que podem contar connosco!

Pelo Futuro da Nossa Terra! Com responsabilidade, determinação e vontade de servir quem necessita!"

Hernâni Espírito Santo

(Director de Campanha)

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