segunda-feira, 25 de maio de 2009

Afinal, Parece Que A "Censura" Sempre Existe!...

Já não bastava saber que um artigo de alunos, havia sido censurado na edição de "O Zambujinho", conforme descrito na edição passada do jornal "O Fundamental", a respeito de uma opinião crítica de alunas do 9º ano, que escreveram no Zambujinho, o seguite: "Humilhadas! Foi como nos sentimos quando apresentámos o nosso trabalho na Assembleia Municipal Jovem no dia 24 de Março no Páteo Valverde. Colocámos questões, demos soluções e só recebemos críticas destrutivas por parte do nosso presidente da Câmara. Isto não se faz!"

Lendo a edição on-line do jornal "O Mirante", ficamos a saber que "um grupo de alunos da Escola Básica Integrada (EBI) da Azambuja colocou na emissão da rádio-escola a canção “a garagem da vizinha”, de Quim Barreiros, estava longe de imaginar a polémica que esta viria a causar. Um professor do estabelecimento de ensino achou “chocantes” as metáforas presentes na letra da canção e terá forçado o grupo a desligar a música. Contactado pelo O MIRANTE o docente explicou que o tema “não se enquadrava no contexto da emissão” e que, por esse motivo, “foi sugerido aos alunos que a desligassem”. A situação motivou reacções de alguns pais que não aceitam o acto de "censura" porque a música anima as mais variadas festas de estudantes e toca nas ruas durante as festas da terra que decorrem no próximo fim de semana".

Resta saber, se irão fazer o mesmo, quando o artista subir ao palco na feira de Maio. Possivelmente não, pois, ele irá para o ar ás 3 da manhã. Já nem "criancinhas", nem "velhinhos" irão ouvi-los. Ficará só para "crescidinhos"! Para além disso, estranho que haja muita gente que se indigne nestes dias, quando se inaugura umas obras num largo, que por acaso, tem o nome do falecido ditador Salazar mas, não se indignam de igual modo, com os "traumas" em muita gente, importados desse período, que ainda residem no meio da nossa sociedade.

Quando se pretende, que haja uma nova abordagem nos temas de educação sexual nas escolas e, que os assuntos sejam mais aprofundados. Não pudemos formar as pessoas com base no preconceito. Embora, eu não seja grande apreciador deste tipo de música e da sua substância a ela adjacente, não creio que a mesma, consiga ferir os preceitos morais aos nossos jovens. Ainda, assim, faz parte da nossa herança cultural e, não creio que os estudantes das universidades se sintam constrangidos na sua "ética" quando convidam o artista para actuar nas suas "queimas".

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