segunda-feira, 4 de maio de 2009

Oh! As "Augas"... Oh, As Águas?!...

Para além de inúmeras situações, publicamente denunciadas, a respeito de fugas de caudais de água canalizada e esgotos a céu aberto no concelho de Azambuja. E toda a questão, em volta da concessão das águas, no princípio da discussão, com a concessão às Águas do Oeste em "alta" e, depois, tendo neste último concurso, ter sido dada à Aquapor/Ecobrejo, na concessão em "baixa", da exploração e gestão dos sistemas públicos de distribuição de águas e de drenagem de águas residuais do concelho. É necessário que haja resposta a inúmeras questões a quem compete esclarecer.

Retomando todo combate político, em volta destas questões, grande parte feita pelos partidos da oposição. Importa saber, se as alterações nos escalões das tarifas de consumo de água, saneamento e resíduos sólidos, incluídas no recente pacote de medidas sociais excepcionais de combate à crise, já aprovadas em assembleia, irão ter efeitos imediatos? Além das questões relacionadas com calendarização da entrada em funcionamento das etares no concelho? A importância de se fazer uma avaliação de todo o processo de concessões, em jeito de balanço de tudo o que foi feito e saber quais as metas a seguir? Saber se as estações de tratamento, se encontram concluídas e estão prontas para laborar em definitivo? Deste modo, leva-nos a compreender que haja o interesse maior, por parte dos nossos concidadãos, em questionar-se e exigir que haja uma resposta de quem de direito em relação a estes casos. Penso, que é imperioso haver uma resposta, por parte do executivo, em relatar o estado de situação destes problemas.

Ainda, assim, tendo conhecimento, através de uma notícia publicada na edição on-line do jornal "O Mirante" de mais uma situação preocupante, em que o aparecimento de água amarelada, sedimentação branca e forte cheiro a ácido, motivaram uma queixa enviada ao Ministério do Ambiente. Situação detectada num ribeiro que corre na berma da EN3, mesmo ao lado das instalações da SIVA, à saída da Azambuja. Segundo as denuncias, são fruto das descargas provenientes de uma empresa de reciclagem de baterias usadas, situada junto ao ribeiro que ali passa. para além do cheiro forte que "afasta os clientes", uma parte do ribeiro não está coberto por lonas, permitindo que as águas escorram a céu aberto. Perto dali, existe uma paragem de autocarro.

Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários da Azambuja, Pedro Cardoso, informou a imprensa, a suspeição já vinha de algum tempo e o caso foi denunciado logo, à edilidade e aos fontes competentes da tutela ambiental do governo. Tendo, também, intervido juntamente com o SEPNA, através de algumas análises às lamas suspeitas encontradas no local. Resta-nos saber, qual a posição da Câmara em relação ao caso? Que esforços estão a ser feitos? Se, já há identificação do agente causador e qual, substancias em causa? Se a tutela governamental já emitiu alguma resposta e... se sim, quais as soluções apresentadas para solucionar o caso? É importante, saber se existe risco para a saúde pública?

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