terça-feira, 26 de maio de 2009

“Agricultura: Oportunidade, Identidade, Coesão Social”

Já tive oportunidade de aqui falar que estive presente na sessão do "Fórum da Verdade", dedicado ao tema “Agricultura: oportunidade, identidade, coesão social”, que decorreu em Rio Maior, a 18 de Maio, onde contou com uma elevada participação de gente interessada em participar. Tal com eu tinha dito, a sessão foi moderada por Henrique Granadeiro, gestor e ex-presidente da PT Telecomunicações.

- "Que as eleições legislativas e autárquicas se realizem em simultâneo, e que haja uma verdadeira avaliação do “Estado da Nação”, lamentando a ausência de um orçamento rectificativo que permita ter uma “visão global” da verdadeira situação do País".

Para além disso, estiveram os seguites oradores:

- João Machado (Presidente da CAP):Houve uma devolução de verbas a Bruxelas de tal maneira inacreditável que nos últimos três anos foram desperdiçados centenas de milhões de euros de ajudas, algumas totalmente do orçamento comunitário”.

- "Se não houver esta actividade principal que é a que liga as populações à terra e as fixa, nenhuma outra actividade económica o fará, e teremos um país ainda mais inclinado para o Mar do que hoje temos, bem como cada vez mais desertificado no Interior".

- “houve uma devolução de verbas a Bruxelas de tal maneira inacreditável que nos últimos três anos foram desperdiçados centenas de milhões de euros de ajudas, algumas totalmente do orçamento comunitário”.

- Firmino Cordeiro (Presidente da AJAP): “ As medidas do PRODER, muitas das quais ao fim de 29 meses ainda nem sequer estão em prática, foram criadas para um País que não é o nosso”.

- “não nos podemos esquecer do reconhecimento da multifuncionalidade da agricultura, e a valorização das virtualidades resultantes de uma actividade agrícola que proteja o ambiente, a biodiversidade e as paisagens rurais, o que será fundamental para a viabilidade das regiões portuguesas com elevada tendência para o abandono do território por parte das populações”.

- [Ministério da Agricultura] “que baseou a sua acção na perseguição aos agricultores e às suas organizações sem dessa atitude nada resultar de benéfico para o país”. Assim se perdeu “ a oportunidade de rejuvenescer a actividade agrícola pois durante 3 anos não se teve um regime de apoio à primeira instalação, e quando finalmente este surgiu o PRODER pecou por inúmeras intenções e omissões sem que no terreno nada se concretize”.

- Rosário Alves (Directora Associação Florestal de Portugal (Forestis)): “As associações de produtores florestais de certo modo tiveram de se substituir ao Estado, e têm vindo a fazer um esforço de registo das pequenas propriedades que predominam nas mãos dos cerca de 400 mil proprietários que se estima existirem no país”.

- “têm sido as associações de produtores florestais de certo modo tiveram de se substituir ao Estado e têm vindo a fazer um esforço de registo das pequenas propriedades, que predominam nas mãos dos cerca de 400 mil proprietários que se estima existirem no país”.

- [Governo (considera)] “que a certificação é um problema dos proprietários, e que eles é que o devem resolver o que coloca em risco fileiras importantes com ao do eucalipto, cortiça e pinheiro”.

- “como um bom instrumento para atingir objectivos como a defesa da floresta contra incêndios, aumento da produção e certificação da gestão florestal sustentável, através da transferência e profissionalização da gestão para a entidade gestora da ZIF”.

"É inaceitável que numa situação de crise como a actual se estejam a perder milhões euros que podiam entrar no país para ajudar o sector agrícola, o que poderia ser um escape para o que se está a passar nos restantes sectores da economia."

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