sexta-feira, 5 de junho de 2009

Olhó, O Berloque!... Vem Aí!...

Parece que a política tem outro tom cá para os nossos sítios e, numa fase embrionária, parece que está para vir à luz, novos movimentos de cidadãos ligados ao Bloco de Esquerda (BE). Segundo, parece teremos uma nova força política a disputar estas eleições autárquicas, facto ainda não confirmado mas, segundo, parece penso que irá surgir aí em força! Vamos ver.

Deste modo, ficamos a saber que o BE está contra a opção pela terciarização da actividade económica, no concelho de Azambuja. Conforme publicado, no site da Distrital de Lisboa, na secção de Azambuja: "o Bloco não deixará de lutar, para que se inverta esta tendência e vontade de reduzir a actividade económica no Concelho e por consequência, a oferta de trabalho de baixos salários a um sector terciário, que não favorece a formação e a qualificação e que nada acrescenta de valor próprio".

Ainda, assim, o BE acusa as opções feitas pelo executivo camarário, em especial, às alterações feitas, no que respeita à Lezíria, no que concerne "às classificações de uso do solo - de solo agrícola integrado na Reserva Agrícola Nacional, passam a solo de uso urbano. Destas alterações, resultam no imediato a redução de actividades primárias ligadas à agricultura, com o consequente aumento da dependência das importações de bens alimentares não produzidos, e o respectivo impacto económico".

Ora, já tive oportunidade de salientar a minha posição acerca do assunto em variadas ocasiões. Ainda, assim, esta visão minimalista do Bloco acerca do modelo de desenvolvimento baseado, somente, no sector primário em meu entender é uma má opção. Embora, concorde que exista bastante incúria, por do executivo, no que respeita às alterações das classificações de uso do solo. Penso, que para além das propostas que eu já aqui assinalei, dever-se-ia tomar em atenção as potencialidades de elaborar um plano conjunto no âmbito da Comunidade InterMunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) e, aprofundar um plano de potencialidades de desenvolvimento comum, em projectos verdadeiramente estruturantes.

Embora, não sendo eu um "expert" em economia mas, como cidadão que as actuais opções estão esgotadas. Toda esta região necessita de um novo paradigma assente num melhor aprofundamento dos sectores existentes, procurando através de vozes entendidas, a elaboração de um plano "cluster" que consiga criar forças sinergéticas nas actividades económicas existentes.

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