quinta-feira, 19 de março de 2009

Opel Azambuja: Zero €

Conforme descrito na notícia publicada no jornal "O Mirante", a Câmara de Azambuja ainda não recebeu qualquer verba de compensação pelo fecho da fábrica da Opel. Em causa estão 900 mil euros que se referem a compensações pela isenção concedida de taxas, licenças e impostos quando a General Motors se instalou e quando alargou as instalações de Azambuja.

Segundo Basílio Horta em declarações à agência Lusa, como vem escrito no jornal "Público", "Estado pediu inicialmente 132 milhões de euros, tendo corrigido depois para cerca de 92 milhões de euros, em que incluía um montante respeitante "a perdas e danos, principalmente de imagem, o que o tribunal não aceitou, apesar de considerar ter havido má fé".

Nas palavras do porta-voz da GM Portugal: "A General Motors cumpriu tudo aquilo que o tribunal arbitral decidiu e, no âmbito do tribunal arbitral, foram dirimidas todas as questões relativas ao contrato de investimento e ao encerramento da fábrica. Esse processo está concluído", afirmou ao "Público" , garantindo que não há mais nada pendente a este respeito.

Joaquim Ramos por seu turno, afirmou na quarta-feira que iria pedir de imediato explicações à administração fiscal. "Hoje mesmo vou contactar os serviços para apurar o que se passa", referiu. O autarca socialista disse desconhecer que a empresa já tivesse pago ao Estado português.

Dito isto, penso que esta situação deve ser esclarecida mais rápido possível. E, do mesmo modo, é importante que a autarquia seja ressarcida do montante compensatório resultante do fecho da fábrica. Situação, essa, que resultou num duro golpe na economia do concelho e do país e, que acabou por deixar cerca de 1.200 trabalhadores no desemprego. Para além disso, seria importante saber o que a Câmara pensa em utilizar essas compensações?

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