segunda-feira, 30 de março de 2009

Inauguração da Sede (Pelo Futuro da Nossa Terra) Azambuja

Assinalou-se, este Sábado, a inauguração da Sede de Campanha da "Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra", onde pela primeira vez, consegue reunir um conjunto de forças desde o PSD, CDS-PP, MPT e PPM em coligação conjunta numa candidatura política para autarquia local de Azambuja.

Foi de assinalar, segundo a Nota de Imprensa, a presença considerável de militantes e simpatizantes, "cerca de 130 apoiantes" dos vários partidos da coligação. Para além do bom ambiente e descontracção que se viveu, assinala-se a presença de bastantes jovens, estando eles em maioria e, o facto, de o sexo feminino ter tido uma evidencia bastante forte. Para além disso, o espaço demonstrou ser pequeno para interesse assinalado na assistência, tendo a certa altura, algumas pessoas terem que assistir à cerimónia na rua, através da vitrina.

Além de todos os discursos, as ideias marcantes que passaram pela voz de António Jorge Lopes na sua primeira intervenção pública na qualidade de candidato à presidência da Câmara Municipal de Azambuja, destaca-se o desejo na "(...) adesão de mais e mais cidadãos sem qualquer filiação partidária ou que, pura e simplesmente, estão desiludidos com o actual monolitismo partidário." Salientou, que o projecto apresentado tem merecido "(...) confiança, a cada dia que passa, está mais forte e mais sólido." Afirmando: "O que nos une, o que nos move, o que nos motiva é o Concelho de Azambuja. Todo o Concelho de Azambuja!"

Foi taxativo, quando afirmou que "Se estão à espera de um candidato que faça da má-língua a sua arma, da crítica fácil a sua táctica, da demagogia e do populismo a sua estratégia, então (...), vieram à sede de campanha errada!" Realçando a "responsabilidade, seriedade e uma postura ética" perante os adversários da maioria socialista camarária. Mas, ainda assim, não se escusou de "denunciar aquilo que está mal" no nosso concelho, nos tempos que se seguem.

Os pontos altos do seu discurso referem-se num ataque a Joaquim Ramos, Edil da autarquia, acusando-o de ser "(...) um verdadeiro presidente do betão (...)" e que "(...) politicamente tem-lhe faltado coração!” O que contrasta com a sua opinião, de que "há mais vida para além do betão" e, no seu entender, "Joaquim Ramos não é o presidente certo para enfrentar e vencer os desafios que se colocam (...), "A sua estratégia de desenvolvimento estatelou-se quando o novo aeroporto voou da Ota para Alcochete." Para além disso, realçou a perca de outros projectos assinalados como a Cidade do Cinema, tendo esta ter ido para Sintra, os campos de golfe, acusando de "afundaram-se no buraco negro das promessas não cumpridas." A "(...) Lusolândia, que ao fim de 20 anos regressou agora do reino dos mortos-vivos, (...)" foi um dos projectos visados.

Realçou as suas preocupações pela falta de apoios sociais para idosos, em especial na comparticipação de medicamentos, evidenciando a incapacidade da autarquia local, seguir tal política, em consonância com "(...) as boas ideias dos presidentes das câmaras de Almodôvar e de Vila Real de Santo António." Acusou Joaquim Ramos de não conseguir "(...) responder positivamente aos anseios e necessidades da nossa juventude. "Ele é o presidente do outro tempo." Sendo este "(...) o tempo de acreditar que também os jovens da Nossa Terra podem e devem ser o motor do progresso e da renovação do Concelho (...)". Registe-se a menção à juventude de Alcoentre e a crença nessa "(...) verdadeira força da natureza que são os jovens" como "(...) motor decisivo da transformação (...)" pelo seu "entusiasmo", pelas suas "ideias" e o seu forte "sentido crítico" na projecção do "Futuro da Nossa Terra!"

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