
Estamos a falar de um investimento de vulto, custou cerca de 650 mil euros à Câmara Municipal de Azambuja, e possibilitou a recuperação de um edifício de grande valor histórico, cultural e patrimonial, que perpetua o nome do conselheiro e embaixador Frederico Arouca. Aquando a sua inauguração, foram assinados dois protocolos entre a Câmara Municipal de Azambuja e o Centro Social e Paroquial de Alcoentre. O primeiro protocolo assinado definiu as condições do direito de uso das instalações do Palácio Frederico Arouca pelo Centro Social e Paroquial. Quanto ao segundo protocolo, a autarquia atribui um subsídio no valor de 79 932 euros, pagável em três prestações, para aquisição do equipamento para o funcionamento do Centro de Dia.
É uma situação lamentável, de facto, porque existe uma imensa expectativa por parte da população residente na freguesia que anseia concretização de tal aspiração, de ver aquele espaço a ser devidamente aproveitado. À semelhança de outras povoações em redor e, mesmo a nível nacional, Alcoentre vê-se a braços de uma situação de envelhecimento da sua população e erosão das camadas jovens que sentem a falta de incentivos que mobilizem e inspirem a sua acção cívica. Para além disso, a força das entidades associativas vêm-se com limitações para exercer uma forma de aliciamento para contrariar essa deriva de desilusão e resignação.
Entretanto, julgo que com a presença de elementos do governo em Vale de Judeus para atribuição de diplomas a 38 reclusos de vários estabelecimentos prisionais que concluíram o programa Novas Oportunidades, seria uma oportunidade, a nível informal para desenvolver esforços para desbloquear esta situação, já que conta com a presença do Ministro do Trabalho e Segurança Social.
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