terça-feira, 17 de março de 2009

Insegurança!

Há uns tempos para cá, a situação relacionada com o sentimento de insegurança na população do concelho, em geral, tem vindo a agravar-se sensivelmente. São várias as notícias que têm dado conta disso: é assaltos, violência e droga. Já era notória que a situação teria tendência a agravar-se e, deste modo, o receio e a desconfiança tem vindo a tornar-se insustentável, a partir do momento, em que começaram a surgir casos mesmo à nossa porta de casa. Tais factos, tem chegado ao ponto de desconfiar-se de qualquer pessoa estranha, o que pode vir a originar tendências vigilantes por parte de alguns e, poderão causar um descontrole de autoridade e respeito pela normalidade pública.

Poderão dizer que esta situação é um dos efeitos perversos da crise a que estamos a assistir. O desemprego e o endividamento de muita gente perante a banca tem levado ao extremo da necessidade. Outros poderão acusar que existe falta de controle sobre as massas de emigrantes a residir em Portugal e a movimentos associados clandestinamente, aos quais eu não concorde inteiramente mas, não exclua que existe algumas ligações, embora não tenha conhecimento de existência de tal facto, aqui nas redondezas mais próximas.

Uma coisa é certa, grande parte do problema é, que tende-se a verificar uma diminuição da autoridade das forças de segurança. Para além disso, a aplicação dos códigos penais têm vindo a fomentar um certo lascismo na perspectiva do olhar do cidadão comum, perante as instituições judiciais. O que tem permitido um descarado abuso e desrespeito da autoridade do estado. Situações que julgo advirem da aplicação das reformas efectuadas à legislação que regula a prisão preventiva.

É necessário, que haja uma revisão séria da legislação penal, uma maior coordenação de forças e meios de segurança. O esforço feito na reabilitação do reclusos dado os seus frutos com casos de sucesso mas, falta muito esforço em aplicar medidas de integração após cumprimento das penas a eles sujeitos. Não queremos um estado policial mas, sim um estado de respeito!

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