Para além de toda a paródia que assistimos todos os dias

na imprensa sobre variados temas da política nacional e internacional. Quer seja, com os supostos affairs de Berlusconi, quer seja os motivos de sua separação da sua esposa, devido a uma rapariga muito mais jovem; quer com supostas finas "damas de companhia", cujas quais, aparecem na imprensa com fotos e gravações de relatos de situações, que supostamente vêm-se revelar como escândalo na alta roda política.
Se para mim é totalmente irrelevante estas situações,

tais factos, demonstram que continuamos a viver sob signo da devassidão da vida privada e política torna-se numa espécie de série ou
"telenovela mexicana", onde tudo é superficial e os verdadeiro problemas a que assistimos com a crise mundial passa para segundo plano da preocupação mediática.
Outro "
fait divers",

referente à nossa vida política é a recente polémica referente ao suposto
convite de um dirigente do PS, o secretário de Estado das Obras Públicas,
Paulo Campos a
Joana Amaral Dias, ilustre militante do Bloco de Esquerda. Situação, que resultou mais uma vez naquelas polémicas que não interessam a ninguém e, que só servem para
"encher o saco", como é dito na gíria novelística brasileira!
Facto ganhou maior importância, quando o dirigente bloquista, Francisco Louçã numa espécie de
"ataque de ciúmes"
acusando
José Sócrates, Primeiro Ministro de fazer
“tráfico de influências” sobre a alegada situação. Lembremos-nos, que recentemente no congresso bloquista, a dirigente
Joana Amaral Dias, foi
afastada de todos
lugares de direcção do Bloco. Para além disso, após decisão tomada ela revelou-se bastante melindrada com a situação.
Ora, se a verdadeira política se resume a isto,

vou ali e já venho! Já não há pachorra, existe mais preocupações, para além de um chorrilho de flirts, traições e ciúmes inconsequentes. A política precisa de uma
nova imagem, um novo
paradigma, uma nova
vontade... precisa de
nobreza na causa!